Na década de 1990, o Brasil, vendo-se na necessidade de implementar sua administração econômica, seja industrial, comercial ou serviços, começou a se envolver com o GQT (Gerência da Qualidade Total).
Uma das ferramentas utilizadas é o diagrama de causas e efeitos, diagrama da espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.
Consiste em estratificar todas as causas que influenciam em um determinado efeito. Pose ser um problema qualquer, como peças defeituosas, baixa produtividade, absenteísmos, afastamentos médicos, devolução de mercadorias, prazo de entrega, recebimento de faturas, etc.
É preciso de se ter em mente qual é o resultado pretendido com a solução desse problema. Normalmente, uma empresa tem vários problemas. Desde grandes problemas que trazem grandes resultados positvos até pequenos problemas que trazem poucos resultados positivos financeiros ou materiais. É importante, contudo, entender que a cada problema resolvido, além de ser um problema a menos o moral da corporação melhora, incentivando a continuidade das melhorias. Nesse caso, muitas vezes, precisamos começar com problemas fáceis de solução. Como fazer para resolver os grandes problemas? Dividimos em pequenos problemas. Depois, cada um deles é colocado para um responsável ou equipe que vai desde o empregado operacional até a presidência, dependendo do nível de decisão.
Após esse estudo é imprescindível fazer um plano de ação para designação dos responsáveis e prazos compromissados.
Diagrama de causas e efeitos
O diagrama é dividido em 6 causas principais, que começam com "M".
Material, Máquina, Mão-de-obra, Método, Meio-ambiente e Medida (Ma, Ma, Ma, Me, Me, Me).
Qualquer que seja a causa, ela se encaixa em uma das opções acima. Às vezes em até mais de uma. Isso não deve ser empecilho para discussões inócuas ou perda de tempo. Considere uma qualquer ou até mesmo as duas e siga o levantamento de outras causas.
O diagrama
Como fazer um diagrama de Ishikawa?
Antes de começar a desenhar o diagrama, os seguintes passos devem ser cumpridos:
- Determine o problema que será analisado no diagrama e o objetivo que se espera alcançar. No entanto, palavras abstratas e vagas devem ser evitadas;
- Junte informação a respeito do problema em questão;
- Reúna um grupo que possa ajudar na criação do diagrama, e depois de apresentar as devidas informações, promova uma sessão de brainstorming sobre o problema;
- Ordene todas as informações de forma sucinta, aponte as principais causas e elimine informação dispensável;
- Desenhe o diagrama tendo em conta as causas que devem estar de acordo com os 6 M’s (máquina, método, mão de obra, matéria prima, meio ambiente, medição).
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Em uma primeira etapa o diagrama tomará a seguinte forma:
Após identificar subcausas o diagrama passará a ter a forma abaixo.
Muitos autores ou mesmo grupos de trabalho nas empresas colocam uma causa diretamente no lugar de um dos "6 M". É importante, contudo, permanecer com os "6 M", mesmo que algum deles não seja utilizado, o que é muito difícil, pois abrangem todo o sistema de causas. Caso aconteça de alguma causa não se encaixar perfeitamente em um deles, deve-se considerar o mais próximo.
Como exemplo uma situação de subcausa: O bombeamento da mina sempre é prejudicado pela falta de suprimento de energia. Podemos colocar essa causa no item "matéria-prima". Essa causa pode ser dividida em duas fases. O sistema interno de distribuição de energia ou fornecimento da concessionária. Neste caso, a concessionária de fornecimento de energia pode ser considerada uma subcausa e deverá ser investigada também.
Várias situações como esta pode e devem acontecer. É importante não se ater a essas discussões e evoluir nas discussões.
Conclusão:
Após concluída essa discussão, deve priorizar as causas a serem trabalhadas. Como já dito, devem ser escolhidas as que tiverem mais chances de serem resolvidas em pouco tempo e definitivamente concluídas. Além de trazer resultados positivos cresce o moral do pessoal da empresa para enfrentamento de novos desafios.
